Esquerda. D.Rosa (Luana Matos) Beto (Maurício Almeida),
Damina (Fernanda Ferreira), Ritinha (Samia Bahia) e Lúcia (Rafaela Queiroz)
Iniciamos a preparação do roteiro para o curta adaptando um texto que foi criado para o teatro para uma obra audiovisual. É bem complicado e precisa de uma atenção dobrada para não virar uma poluição de informação. O bacana é que descobrimos que o texto quando é feito para o teatro precisa ser muito rico nas informações que serão passadas durante a apresentação. Já no cinema essas falas transformam-se em imagens. Hoje depois de quase 7 anos da criação e apresentação da peça JOAQUIM percebemos quanto um ator bom é importante para o teatro. Em uma das cenas a atriz Luana Matos, quem dava vida a D.Rosa, conseguia levar para cenas umas galinhas imaginárias de uma forma tão real que até os atores e a produção conseguia enxergar essas benditas galinhas. A forma que Luana Matos apresentava as galinhas era tão real que ela conseguia fazer daquele momento um imaginário coletivo. O próprio espetáculo já usava um estilo de teatro que ganhava força com esse imaginário. Onde o diretor Márcio Liolly preferia não entregar de bandeja o ponto principal do espetáculo, fazendo assim o público refletir, reviver e desenvolver a capacidade criativa de cada um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário